sábado, 21 de julho de 2018

Bandeiras Transviadas

Bandeira Transviada

Transviade Pride Flag
Bandeira da Visibilidade Transviada
Transviadagem: pessoa trans engajada na viadagem; identidade de ume transviad. Esta bandeira representa indivíduos transviados independente da terminação que usam, como transviadys, transviades, transviadas, transviados, transviadus e transviadis.
Muitas vezes pessoas transviadas são definidas como aquelas que transviaram, que se afastam dos bons costumes ou desviadas e dissidentes dos padrões comportamentais vigentes. Noutras palavras são pessoas que vandalizam as normas socialmente estritas, alimentando então a diversidade, sendo vistas também como terroristas de gênero.

Bandeira Sapatravesti

Sapatone Travestigênere Pride Flag
Bandeira do Orgulho Sapatravestigênero
Sapatravestilidade ou Travassapatonidade: identidade de uma pessoa travesti e sapatona; a pessoa travestigênera que se se opõe ao padrão hétero e também cisgênero, sua expressão é independente, sua existência é revolucionária e sua vivência fora dos padrões tradicionais de gênero e afetividades. Para contemplar tais subjetividades, a melhor definição de travestilidade sapatona seria quem se identifica como sapatona, sapatone, sapatão, sapatono, sapatony ou sapatoni e também travesti(gênere); pessoas engajadas na sapatonidade travesti.

Bandeira Sapatrans / Transapatona

Orgulho SapaTransgênero, Sapatonidade Transexual
Bandeira da Visibilidade Transapatona
Sapatransgeneridade ou Transsapatonidade: pessoa trans e sapatona; indivíduos sapatransgêneros, engajados na sapatonidade transgênera. Esta bandeira representa mulheres sapatransexuais/transsapatonas e pessoas não-binárias sapatransgêneras, embora ao meu ver, homens também podem ser transsapatões, contudo devemos nos ater com as atribuições históricas de que pessoas sapatonas carregam generidade mulheril (mulheridade), não-feminina (dissidente da feminilidade/femininidade universal) e sáfica/lésbica (atraída a mulheres ao menos).

Bandeira Transviado

Bandeira do Orgulho Transviado
Transviado: indivíduos transviados que são homens trans ou de qualquer forma dissidem da homenidade estritamente hétero, cisgênera e gênero-conformista, abrangendo também não-binários. As atribuições da transviadagem não cabem ao gênero assignado ao nascer ou sexo biológico, pois cada um é livre para socializar ou não gênero ao próprio sexo, independente se intersexo ou perissexo (diádico). Transviados não são necessariamente trans gays, é uma identidade totalmente subjetiva.

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Reforço que essas identidades são intrapessoais, de aparência interna, subjetivas, auto-interpretativas, empiristas e construídas socialmente. É errado e podem ser ofensivas para algumas pessoas, por isso não deve-se presumir e persistentemente chamar pessoas sem o consentimento e identificação pessoal e psicológica delas.
Futuramente postaremos bandeiras bixa, boiola, viada, entre outras.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

15-17 Formas de Atração

Todos esses tipos de atração listados abaixo podem ser chamadas de atrações afetivas, fílicas ou de qualquer forma interpessoais, independente da identidade atracional.

Sexual: definida pela necessidade de manter relações sexuais e orientada para as pessoas com as quais há maiores possibilidades de buscar uma relação sexual satisfatória;

Sensorial (podendo ser chamada de corpórea ou sensual): capacidade de formar um laço tátil (que envolve os sentidos também, junto com toques como abraços, beijos, tatos, mãos-dadas, etc.), associada a sensualidade tátil ou a tatilidade em si;

Erótica: admiração por artes eróticas, que podem ser vistas de forma não-sexualizada; pode significar tanto desejo sexual (libido) quanto atração sensorial, usualmente clamada no gouinage, bromance, womance e por g0y também; refere-se às vezes ao amor/paixão sexual, em alusão ao deus grego Eros;

Estética: necessidade de contemplar algo bonito por si só, se encantar com a beleza e apreciar a aparência de alguém de forma atrativa (não relacionada necessariamente com a sedução sexual, erótica ou sensorial);

Mental (psicológica/
intelectual/espiritual): capacidade de formar um vínculo/conexão intelectual com um ou mais indivíduos. Esse vínculo está relacionado a uma troca de sabedoria, conhecimento e interesses dos envolvidos;

Social: como se trata da necessidade de relações sociais dentro da esfera da vida pública, sentimento que leva a almejar interação social com outra pessoa, baseada em dinâmicas de grupos e socialização. Serve como guarda-chuva para amical e às vezes platônica, outras para qualquer relação onde há interação;

Amical: querer formar laços de amizade, havendo mais intimidade do que numa relação intrinsecamente social. Pode ser interpretada como um aspecto da atração platônica;

Platônica: querer trocar idéias e compartilhar experiências, ter uma companhia (virtual ou presencial) não-romântica, amor(es) platônico(s); muitas vezes caracterizada pela irreciprocidade, mas pode ser também parcerias, irmandade, família, parentalidade ou naternidade filial, etc
;

Impessoal: atração sentida por alguém que você não deseja nenhum laço considerado afetivo, como poder conversar ou trocar informações e idéias sem precisar se envolver socialmente, como numa relação com fins profissionais ou acadêmicos;

Emocional (ou extática): capacidade e desejo de formar vínculos emocionais não hierárquicos e mutuamente estimulantes com uma ou mais pessoas de uma maneira que pode ou não depender de preferências por gênero; preocupação por querer demonstrar sentimentos ou emoções;

Alternativa (alterosa/alterous): muitas vezes retratada como desejo de aproximação emocional que não há conotação platônica ou romântica; desejo de familiaridade e intimidade com alguém, de forma geralmente descrita como entre quasiplatônica e romântica;

Quasiplatônica (quirkyplatônica/queerplatônica): querer formar relacionamentos mais íntimos que amizade mas que não são considerados românticos, podendo almejar morar junte a outra pessoa, trocar carinhos interpretados como românticos, terem exclusividade sexual entre si, entre outros fatores, sem ter atração romântica envolvida; muitas pessoas chamam essas relações de companhias (companheirismos), parcerias, squishes/squashes, plushes, melhor amizade ou apenas RQP (relacionamento quasiplatônico)
;

Romântica: vontade de se envolver romanticamente com alguém, num relacionamento gâmico; a atração que se sente quando se está apaixonade; amar alguém, e muitas vezes, ter vontade de ter um relacionamento sério com outra pessoa. É claro que há outros fatores sociais, que fazem com que nem sempre sentir atração romântica termine em um avanço com intenções amorosas, geralmente o sufixo -gâmia refere-se a quantas parcerias românticas ou casamentos você está ou desejaria estar;

Presencial (ou física): desejo de estar com alguém pessoalmente, contatos que não precisam necessariamente serem táteis, mas sim físicos; essa atração é separada da romântica e da sexual, visto que tais atrações podem ser mantidas à distância;

Protetiva: com base na necessidade de se sentir necessário, desejo de cuidar ou proteger uma pessoa, que geralmente se apresenta vulnerável (alguém que muda de uma situação normal para uma situação triste ou indefesa surge em nós não apenas simpatia, mas também uma sensação de atração que nos envolve com eles e com suas necessidades, sem sentimentos de necessidade de ser entendida em nossos termos do lado deles);

Submissiva: o caso que é a reversão da protetiva. Em tais circunstâncias em que sente-se fraco e vulnerável, a possibilidade de alguém te cuidar e proteger lhe faz sentir atração por alguma pessoa, levando-nos a se sentir necessáries a alguém;

Amorosa: atração guarda-chuva para a romântica/afetiva ou quasiplatonica, desejar ume companheire, namorade ou parceire (outros nomes se aplicam), o sufixo -amor (amoria ou amorismo), como em poliamor, biamor e monoamor (singulares ou plurais), implica-se essas relações grupais, não necessariamente gâmicas, que geralmente há compromisso e fidelidade, porém podem ser abertas, fluídas ou nulas.

Referências: